quinta-feira, 20 de maio de 2010

Esta é minha enfermeira Juliana, ela é muito carinhosa, cuida muito bem de mim, me dá banho, me faz dormir, canta e dança para mim, estou muito apaixonado por ela, muitos bjos Ju.
O meu parabéns foi o hino do GRÊMIO legal né?
Todas as minhas festas de aniversário foram lindas, mas esta é especial porque é do meu time do coração.

Festa de aniversário do Tiago Torales

sábado, 8 de maio de 2010

Efeito de um sorriso




Um sorriso não custa nada e produz muito. Enriquece quem o recebe sem empobrecer quem o dá. Ninguém é tão rico que não precise dele e ninguém é tão pobre que não o possa oferecer. Um sorriso renova a coragem e é consolação na tristeza. Ninguém necessita mais de um sorriso do que aquele que não sabe sorrir

quinta-feira, 6 de maio de 2010



ki festa linda, quantos amiguinhos

Ki carinha mais linda, cheia de felicidade, e a mamãe coruja não podia estar mais feliz.

Olhem, eu e meu mano, neste Bug com todas estas gatinhas.




Como vocês estão vendo já caminhei, já fiz muita bagunça com este andador, abria o armário e puxava as panelas da minha mãe p/o chão.



Eu e meu mano abraçadinhos, como nos amamos.


Eu e meu mano na praia de Santa Catarina, ele sempre me protegendo.

Terceira parte da história:



Após ser orientada que ele precisaria de fisioterapia, hidroterapia, enfim, várias atividades para uma vida melhor; dependia da boa vontade dos outros para levá-lo as atividades, às vezes de taxi, certo dia, decidi que era hora de parar de depender dos outros, pois sabia que a jornada seria grande, então tomei a decisão de aprender a dirigir; até então, não conseguia me imaginar dirigindo, tinha muito medo, mas a necessidade venceu, consegui, tirei minha carteira, depois de habilitada, não paramos mais em casa, eram tratamentos, passeios, ele adorava passear de carro. Com o passar do tempo, pude observar que tinha um bom entendimento, fazia testes com objetos, ele acertava sempre me mostrando com os olhos; estimulei-o a usar o pinico, aprendeu rápido, nos comunicava através de olhares, de som que fazia ao tentar falar. Quando completou um aninho, a felicidade era tanta que resolvemos dar uma festa para 150 pessoas, com tudo que tinha direito, foi uma festa inesquecível, ele curtiu muito, era só sorriso, conforme prova as fotos. Quando tinha 3 anos, engravidei do mano, fiquei muito feliz, para ele seria bom ter um mano; tive uma gestação sem intercorrências até os 6meses de gestação, quando tive uma hemorragia, após fazer exames, foi constatado que a placenta havia se formado em lugar errado, dizem os médicos que isso aconteceu porque eu fazia força com o Tiago, fui proíba de levantar um lenço, pois corria o risco de abortar, tive que ficar de repouso, agora me imagine com um filho dependente para tudo, ter que ficar de repouso, mas minha mana foi morar na minha casa e cuidou do Tiago, no nono mês de gestação foi marcada a Cesariana para 02 de setembro, no dia 30 de agosto, comecei a perder muito sangue, foi uma correria, cheguei ao hospital quase sem sangue, minha pressão foi a 2 por 0; mas enfim, acabou tudo bem, ganhei outro lindo menino, com o decorrer do tempo, eles de apegaram tanto, o Lucas sempre muito carinhoso com o mano. Quando o Lucas tinha 2 aninhos a vovó Lurdes, o levou a casa de uma amiga; em frente a casa havia uma imagem da Nossa Senhora Aparecida, ele ajoelhou-se em frente a Nossa Senhora e disse: Santinha ajuda meu mano a caminhar, pra ele pode joga bola comigo, a vovó assistindo aquela cena, se emocionou, eu até hoje me emociono, quando lembro. Lembro também das vezes que comiam alguma coisa perto do Tiago, o Lucas ainda pequeno dizia, não botem nada na boca do meu mano, ele se afoga só minha mãe pode, ele sempre muito preocupado com o mano, nunca, desde pequeno, saiu de casa sem antes dar um beijo no mano. Os anos foram passando, o Tiago cada vez melhor, inventei um andador, ele corria pela casa conseguia botar as panelas do armário no chão, eu achava o máximo. Nunca deixamos de festejar os aniversários dele. Com o tempo foi dando umas enroladas tentando falar, tinha muita saúde, nunca precisou ir ao hospital; viajamos muito, inclusive fomos duas vezes ao Rio de Janeiro, várias vezes em Santa Catarina, na praia, ele adorava ir à praia, enfim, vivemos momentos inesquecíveis, tudo era felicidade, o fato de não poder caminhar, não impedia ele de aproveitar a vida, já andou de moto, de charrete, a cavalo, de avião e até de lancha, acho que só tem agradecer a Deus, por tudo. Com quatorze anos, a vida dele mudou; numa tarde, como de costume, estava dando um lanche para ele, derrepente começou a tossir muito, revirou os olhos, ficou roxo, mal conseguia respirar, gritei desesperada pela minha cunhada, colocamos ele no carro, e não sei como, consegui chegar ao hospital, lá chegando levaram ele para a emergência, pedi em prantos de choro para ficar perto dele, eles não permitiram, ele piorou muito, estava muito assustado com aquele movimento todo, sentindo minha ausência, sedaram, entubaram e o levaram para a UTI, após algumas horas permitiram minha entrada para vê-lo, quando me deparei com a cena, não consegui ficar, saí correndo e desabei a chorar compulsivamente; os dias foram passando, ele naquele quarto sedado, dias após dias, entuba, desentuba, cada vêz que desentubava, ficavá-mos muito felizes na esperança de que iria melhorar, o pai coitado, não conseguia mais trabalhar de tão desesperado que andava, não dormia, mal conseguiá-mos colocar alguma coisa no estomago, eu sempre muito otimista, acreditava que ele voltaria bem para casa, após 30 dias na UTI ele já pesava 19 kilos, sempre sedado, eu ao lado dele, fazendo carinho, rezando muito, esperando um sinal de melhora; o pai passava o dia todo ligando, para saber como estava os sinais dele, muitas vêzes eu mentia para acalmar o coração dele,ele precisa trabalhar; certo dia quando entrei no quarto dele a dra. havia tirado o tubo, fiquei tão feliz, ele me viu ficou muito agitado, como se tivesse se queixando, a saturação começo a baixar, a dra. entrou correndo para entubá-lo novamente, neste momento, me joguei em cima dele, e disse que ela não iria mais entubá-lo, ela disse: mãe a responsabilidade é sua se ele tiver uma parada cardíaca, ele vendo aquela sena toda, ficou muito nervoso, a saturação caia cada vêz mais, eu tentando acalmá-lo para não mais entubar, mas não resolveu, gritei para a dra. que viesse intubá-lo, porque não queria perdê-lo, e saí dali em prantos de choro. Os dias foram passando, certo dia, quando estava ao lado dele, que ainda estava sedado e intubado, comecei a cantar uma musica para ele, ele abriu um sorriso que nunca mais esquecí e logo depois abriu os olhos, eu saí no corredor da UTI gritando, rindo e chorando de tanta felicidade, os médicos apareceram de todos os lados muito assustados pelos meus gritos, então eu disse, meu filho está de volta, ele está melhor, daquele momento em diante, não me cansava de cantar para ele que só sorria, ficava sempre de mãos dadas com ele, parou com a sedação, mas não conseguiu ser desentubado. Certo dia um médico nos chamou para nos comunicar que para ele ter alta, teria que fazer uma traquiostomia, e teria que se alimentar através de sonda, não podendo mais se alimentar via oral, ficamos muito assustados com essa mudança na vida dele e nas nossas, ao tomarmos conhecimento do que seria uma traquiostomia, que até então nunca ouvimos falar, meu marido não queria aceitar, mas como não aceitar, se esta seria a única solução para tirá-lo daquele hospital, sem outra opção foi feito a traquiostomia, sofremos muito por ele ter que passar por mais esse sofrimento, cada vez que a enfermeira aspirada a traquio dele eu saía correndo, certo dia ela disse: mãe vais ter que ter coragem e aprender, pois vai precisar fazer em casa, sendo assim, criei coragem, aprendi a aspirar, e a fazer tudo o mais que seria preciso em casa, enfim, aprendi a ser além de mãe a enfermeira do meu filho, e fiz com muito amor, estavá-mos todos muito felizes pela volta dele para casa.